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Editorial
O Encontro e a Comunidade
Encontro da IGREJA DO CULTO ECLETICO DA
FLUENTE LUZ UNIVERSAL e IDA/CEFLURIS
inaugura nova etapa institucional
A
paulista Paloma Caroline, de 20 anos, vai completar um ano
de farda no São João. Filiada ao Céu
da Lua Cheia, participou como ouvinte. “Adorei o jagubão
da igreja e a casinha de feitio.
Adorei a comunidade. Lugar lindo, grande, caprichoso. Pessoas
maravilhosas, tudo bem calmo, bem tranqüilo. To me
sentindo muito bem, fui muito bem recebida aqui”,
conta entusiasmada. Quanto às discussões acredita
que tem muita coisa que vai ser lembrada depois, mas acha
que é um bom primeiro passo. É mais ou menos
isso... Para quem participa ha dois anos, realmente este
é um ótimo primeiro passo!
Caso do também novato Flávio
José dos Santos Oliveira, de 27 anos, morador da
“comuna” Céu da Montanha à sete
meses. O fiscal da cozinha, irmão do Sandro, veio
do Piaui e fardou na concentração de encerramento
do Encontro. “Legal, muito bom, manero mesmo. É
o meu estilo, é a minha pessoa, minha vida é
isso aqui. O pessoal que veio é bem maneiro. Pessoal
educado Pessoas nota dez mesmo”, conta empolgado enquanto
solicita o tícket refeição para o pessoal.
Esta também é a opinião
da secretária substituta da comunidade, Taís
Pinheiro Gonçalves Lopes, que mora em Visconde de
Mauá desde 1994. “O atendimento está
mais tranqüilo, mais claro, as pessoas mais desenroladas.
Já tem melhorado, mas esse encontro está ótimo!”,
declara ela enquanto organiza os recibos e confere os meus
“acertos”. Segundo Taís sua comunidade
e Igreja estão vivendo um momento de reestruturação,
depois do Encontro vai haver eleição para
uma nova diretoria. “Estamos num período de
muito trabalho e muito entendimento e compreensão
Mas é muito bom morar aqui”,
finaliza a secretária. Rosa Guilhon, também
moradora do Céu da Montanha, esteve a frente da produção
geral do evento. “Etamos precisando de pessoal profissional
para poder trabalhar aqui, porque nós temos um espaço
muito bom que pode receber muita gente”, dispara ela.“Gostaria
também de saber se tá todo mundo gostando
do evento e da comida”, pede Rosa.
“A cozinha geral é maravilhosa.
Ótimo que não tinha carne. Lá em casa
fui durante anos vegetariana, depois mudei tudo, e estou
precisando urgentemente voltar a comer sem carne”,
responde Vera Lúcia de Azevedo Gal, mãe da
Coralice. Vera já morou 6 anos na comunidade e lembra
do primeiro almoço comunitário montado sob
uma lona preta na companhia do Chico Corrente, entre os
anos de 84 ou 85. “Estou mais passeando do que me
reunindo, tenho que cuidar da minha pequena”, acrescenta
ela. Seu marido, Ledemar Tertuliano dos Santos, pai da Coralice,
também está participando com um olho nas discussões
e outro na filha. “Acho importante este encontro,
mas o mais legal é reencontrar os amigos”,
conta Ledemar com um sorriso. E valeu a pena para todos,
pois a Coralice encheu de alegria nossas reuniões,
realizadas no belíssimo salão José
Alberto Rosa, fazendo o pai e a mãe correrem atrás
de suas travessuras.
Leandro Mazali de São Luis do Maranhão
também achou a comida nota dez. Um dos poucos participantes
do norte naõ veio como representante oficial, mas
como alguém que esteve presente na reunião
da Regional Norte e pode dar seu testemunho do que ocorreu
por lá. “Para mim, ter acesso a realidade institucional
e estar participando do processo foi muito gratificante,
muito bom mesmo. Com certeza consegui entende melhor as
funções do IDA e da Igreja”, declara
o fardado que está iniciando um novo ponto de luz
em São Luis do Maranhão. “O nome? Vamos
definir com a compra do local”, finaliza Leandro.
Outro nortista, de Cena Madureira, no Acre,
contemporâneo do Padrinho Sebastião que nos
brindou com sua presença foi Jurival Rodrigues dos
Santos. “Eu não me apresentei muito nem falei
nada porque eu estou vendo como vocês estão
se organizando , porque da próxima eu sei como vou
fazer para entrar. Da minha parte este é o objetivo,
mas não é só eu, se fosse por mim eu
já estava dentro muito tempo”, explica o responsável
pelos trabalhos espirituais na igreja mineira Céu
do Monte, em Santa Luzia. Para ele falta um pouco mais de
acompanhamento junto às igrejas, para que elas entendam
melhor a história e possam se firmar na união.
Os vizinhos argentinos também marcaram
presença. Vindo da igreja Águia Branca, de
Córdoba, e sempre presente aos nossos eventos e feitios,
o artesão Sergio Coen Araci achou que muitos temas
estão se resolvendo. Para ele o encontro está
sendo bem executivo. “Estou muito agradecido pelo
que todos estão fazendo, nos incluindo no Povo de
Juramidam”, declara emocionado Sérgio. Roberto
Boerr, tmabém da argentina, já está
a 20 anos no Brasil. Inicio sua jornada no Céu da
Montanha, já morou no Mapia e agora esta montando
um ponto onde serão abertos os reinados de Jagube
e Rainha na Argentina. “O lugar se chama Paraíso
da Guarânia, fica no ponto central do país
onde os índios guaranis tinham o seu império”,
nos conta Boerr.
Como aspecto mais importante destaca a comunhão
de todos os fardado, o conhecimento de uns com os outros,
melhorando a comunicação entre as igrejas
filiadas para segurarem a questão ritual - base de
todo o movimento.
Rafael Gue Martini.