Na
virada do 2000, reunimos quase 400 visitantes dos cinco continentes,
que vieram participar dos festejos do final do ano e das reuniões
do nosso I Encontro Mundial do Povo de Juramidam. Com ele,
fechamos esse longo ciclo de 26 anos de aperfeiçoamento institucional.
Nossa Igreja está constituída legalmente e sendo registrada
no Cartório do Município de Pauiní/AM, assim como seus novos
Estatutos e Diretrizes.
Foi
formado um Conselho Superior Doutrinário de 12 membros, sendo
três deles vitalícios e honoráveis:
- Madrinha Rita - Conselheira;
- Pad.Alfredo - Presidente e Mestre Imediato;
- Pad. Waldete - Vice-Presidente e Comandante.
Também
foi constituído um Conselho Administrativo de 3 membros para
zelar pelo seu patrimônio.
Nosso
Instituto também tem uma Diretoria Administrativa, um Conselho
Fiscal e uma Secretaria Geral que compreende 4 secretarias:
Associativa, Comunicação, Planejamento e Finanças. Com esse
novo formato, estamos prontos para entrar no novo milênio
e nortear nosso trabalho espiritual, comunitário e ambiental
pelas próximas décadas.
Nossas
Igrejas deverão estar se renovando e constituindo suas comissões
locais. Estamos incentivando a formação de Conselhos para
zelar pelo Ritual e pela Doutrina ao nível local Iniciaremos
um Plano de Formação de Quadros e de dirigentes e estamos
incentivando um maior rodízio de lideranças e de funções.
Também estão sendo criados Conselhos Regionais e Nacionais
de Representantes que deverão indicar os delegados da Assembléia
de Representantes a se realizar no Encontro Anual de Igrejas.
As
irmandades locais, por outro lado também deverão aproveitar
a antiga estrutura e os laços associativos do antigo CEFLURIS
e constituírem também as sessões locais e os escritórios regionais
e nacionais do Instituto
de desenvolvimento Ambiental IDA CEFLURIS.
Dependendo
da característica de cada ponto ou comunidade, deverão criar
uma rede de cooperação com as ONGs que já existem em nível
local, conectando nosso trabalho na Amazônia com a preservação
de outros ecossistemas.
Porém,
começamos a nos debruçar agora na última parte da nossa reforma
institucional, que compreende a formação e ampliação de uma
cooperativa agro-extrativista que já se encontra em andamento.
Ela tem como meta desenvolver vários projetos de desenvolvimento
auto-sustentável nas áreas de desenvolvimento comunitário,
saúde, educação, secagem de frutas, viveiros de mudas, banco
de sementes, extração de óleos, artesanato, tecelagem, telecomunicação
e etc.
É
neste ponto que estamos, guardiões dessa floresta, querendo
preservar não apenas a beleza e a diversidade de sua natureza,
como também resgatar o sentido sagrado da sua existência.