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Respostas ao artigo
"O barato legal"
Listamos aqui as manifestações recebidas
de todas as partes do mundo sobre a matéria da revista "VEJA"
Aqui estão publicadas
algumas das manifestações oficiais mais importantes, e também as mensagens enviadas ao
nosso grupo online (daime@egroups.com) sobre a
matéria da revista "VEJA". Vale à pena dar uma olhada:
Manifestações
da Comunidade Online
Vale à pena conhecer como a gente do Santo Daime
se mobilizou frente a este "ataque"
VIVA TODA A IRMANDADE!!!
VIVA A LIBERDADE DO SANTO DAIME!!!
Flaviano Schneider
Jornalista
Veja diz que em Rio Branco-Ac se pode comprar o chá da Ayauasca
a R$ 50,00 o litro. Se a bebida fosse uma droga - em seu sentido pejorativo - como a
reportagem dá a entender e sabendo-se que ela é consumida há mais de 70 anos na capital
acreana é de se estranhar que não se encontre pessoas viciadas no chá e que não tenha
havido uma explosão do tráfico da bebida.
Se a bebida fosse mesmo uma droga é de se esperar que houvesse
"bocas"" onde ela fosse comercializada, o que não ocorre por um fato muito
simples: não há fregueses interessados em comprar.
Ou seja, só mesmo repórter desinformado como o sr. Galhardo e
outros curiosos é que arriscam gastar seu dinheiro para adquirir a bebida fora dos
rituais religiosos. O que acontece é que o curioso bebe o produto e nunca mais vai ter
interesse em comprar de novo, simplesmente porque a bebida não traz consigo nenhum
interesse especial fora das religiões.
Afinal, ninguém gosta de peia e os curiosos que experimentam
qualquer gororoba que se vende no Acre - que, aliás, não passam de uma
imitação/falsificação da bebida servida nas igrejas - só fazem é entrar na peia que
pode ser resumida por uma forte caganeira ou crises de vômito.
Entretanto, toda explicação para defender a bebida sagrada e
até mesmo a apresentação de pesquisas sérias já efetuadas parece ser inútil, pois ao
repórter não interessa fazer uma reportagem séria e se percebe nitidamente que seu
discurso já veio escrito. Por trás do repórter de VEJA existe um interesse, um poderoso
lobby de alguém incomodado com a posição de liderança espiritual que o Brasil assume
perante o mundo. "Eles" têm o direito de exportar sua cultura, sua religião
para nós, como tem ocorrido através do séculos, mas quanto a nós, se eles pudessem,
influenciariam o governo brasileiro - que tem sido sábio e prudente na questão - a
iniciar uma "inquisição".
Estamos às portas do III Milênio, mas ainda existe muita gente
cujo tempo real situa-se na Idade Média.
Não acreditando que a maior revista brasileira possa ter seu
rabo preso com esta mentalidade das trevas, prefiro acreditar que Veja, não conseguiu
identificar o repórter certo para a matéria certa. Talvez, se a revista escolhesse um
repórter acreano, já acostumado a lidar com o assunto, a reportagem tivesse sido
verdadeira. Porisso, o desafio está lançado para que VEJA produza uma matéria realmente
séria sobre o assunto. Agora, se o repórter, quiser ter condições para falar sobre o
assunto, principalmente na parte que toca às religiões, ele precisa participar de um
trabalho com o Santo Daime ou de uma sessão na União do Vegetal. Certamente, ele nunca
mais vai usar as palavras "lorota" e "bizzarrice" para se referir
àquilo em que os ayauasqueiros acreditam.
Flaviano Schneider - Jornalista
Agnaldo Di Palma
Publicitário
"Como é possível a revista Veja autorizar uma reportagem sem base de
conhecimento, e ainda, de uma maneira desrespeitosa, como se as pessoas que se
utilizam do chá sagrado Ayauasca, fossem pessoas desiquilibradas.
Uma revista que se diz imparcial, que é formadora de opiniões, não deveria
permitir que uma reportagem arbitrária como essa fosse publicada antes que
os resultados encomendados pela Secretaria Nacional Anti drogas fossem
concluídos. Mesmo assim, o repórter Ricardo Galhardo, não teve dúvidas,
sentou-se diante de seu micro e, de maneira irresponsável, mandou ver,
viajou.
Quero manifestar a minha indignação e, sem se estender muito, dizer ao caro
reporter que estamos bastante conscientes sobre o valor sagrado da Ayauasca, por isso,
oramos por ele também, para que, além de pedir, no final da reportagem, Daime,
dai-me paciência, dar, também, compreensão, discernimento.
Paz, Luz, Amor.
Agnaldo Moraes da Palma - Publicitário.
LEO ARTESE
Prezados Senhores :
Confesso que cada vez mais, passo a desconfiar da ética, das intenções e da
qualidade das informações prestadas pela imprensa em nosso país. Fiquei na duvida , se
deveria escrever ou não, pois da forma desrespeitosa que o jornalista se refere a uma
bebida ancestral compartilhada por milhares de pessoas no mundo todo, utilizada em
práticas religiosas há mais de 3.000 anos, me leva a desconfiar tratar-se de uma
provocação de quem quer arrumar uma confusão para chamar atenção e vender revistas,
ao invés de um profissional sério que sabe da responsabilidade de informar a opinião
pública. Espero que todos nós que, indignados com as calúnias e a ignorância típica
daqueles que manipulam a mente de seus leitores com sensacionalismos baratos, não
estejamos caindo numa vil armadilha.
Atualmente muitos profissionais sérios entre os quais psicólogos, psiquiatras,
médicos, administradores, terapeutas, antropólogos, físicos, biólogos, farmacêuticos,
educadores, etc., participam das diversas linhas espiritualistas ligadas a ayauasca e
também outras plantas expansoras da consciência. Não somos um grupo de desinformados
comandados por um guru ou por um fanático religioso.
Há um centro em Tarapoto, no Peru dirigido há anos pelo médico frances Jaques Mabit,
especializado na cura e reabilitação de pacientes dependentes de drogas e outras
doenças como câncer, aids e etc.Atualmente recebe pessoas do mundo inteiro, e a base do
trabalho é a ingestão da ayauasca. O centro chama-se Centro de Rehabilitacion de
Toxicomanos y de Investigacion de las Medicinas Tradicionales " Takiwasi ". É
formado da união de médicos, cientistas e curadores nativos.
Nos EUA existe a Native American Church, que usa como sacramento o cacto peiote (
difundido nos livros de Castañeda).
As chamadas Plantas de Poder estavam e estão presentes nas cerimôniais de povos
xamânicos espalhados por todos os continentes. As obras de Castañeda ampliaram o
conhecimento sobre plantas de poder na nossa civilização moderna, mas, também aparecem
em Escrituras Sagradas. Sabe-se que Sacerdotes Védicos utilizavam a bebida Soma, e que
Salomão era um mestre no conhecimento de algumas. Vários outros autores, cientistas
escreveram sobre os enteógenos, tais como o físico Fred Alan Wolf ( doutor em física) ,
Terence Mackena, Bruce Lamb, Aldous Huxley, Patrick Drout ( que já foi entrevistado pela
Veja ), J.J.Benitez, entre outros.
Aqui no Brasil um grupo de médicos de uma das mais importantes faculdades de medicina
do nosso país, tem se reunido e acompanhado vários casos, com índices de recuperação
espantosos no que diz respeito à drogados e alcóolatras.
Poderia dar varias referências, mas talvez a maior é que participo de trabalhos
espirituais com a bebida há 10 anos, sou terapeuta, consultor, escritor, pai de família.
Sou uma pessoa de muitas responsabilidades, trabalho duro na matéria, não fico viajando
e não tenho tempo nem interêsse em tirar baratos.
Essa matéria coloca todos nós numa posição difícil perante nossos parentes,
vizinhos, colegas de trabalhos, que nos olham como se fôssemos doidos, ou viciados em
algo. Pode fazer até com que nossos filhos sejam discriminados pelos seus colegas. Quem
paga por essa irresponsabilidade, por essa insensibilidade ?
Não praticamos proselitismos, não ficamos por aí distribuindo papeizinhos, e nem
colocamos faixas ou cartazes em nossos centros prometendo a salvação. Quanto a
lamentavel afirmação desse médico Dartiu sobre o risco de vida, saibam que em 3.000
anos de utilização, não há sequer um registro de alguém que tenha chegado a óbito
devido a ingestão da bebida.
Seu jornalista compara a bebida com cocaina, crack, etc.. Da minha parte passo a
desacreditar da veracidade das matérias dessa revista.
Somos um povo pacífico, vivemos de nosso trabalho, não prejudicamos ninguém.
Sonhamos com um mundo melhor, e se estamos nesse caminho é porque nos trouxe resultados
que outras crencas não nos trouxeram. Queremos garantido o direito de praticar uma linha
espiritual que acreditamos, não representamos ameaça a nenhuma religião, somos
cristãos, pagamos impostos, praticamos a ajuda para com o próximo.
Recebemos em nossos centros doentes que a sociedade já abandonou. Pessoas sem
esperança, que precisam acreditar em algo maior para recuperar a motivação de viver.
Porque nos atacar desse jeito ?
Eu não sei qual é o sistema de crenças do jornalista, muito embora ele conheça até
o gosto amargo do diabo, e diz que dimensão divina é uma lorota. Me parece ser uma
pessoa tão amarga quanto ao gosto que ele diz conhecer.
Gostaria que vocês pudessem entrevistar o grande número de pessoas que se curaram
através da bebida, mas sei que isso não vende revista e esbarra em fortes preconceitos,
interêsses e paradigmas. Estou decepcionado com a revista pela banalização e pela
superficialidade com que trata de um assunto sério para milhares de pessoas .
Num momento em que se discute o equilíbrio mental, a ética, a humanidade, as
intenções, de um famoso representante do jornalismo no Brasil, ler essa matéria aumenta
mais ainda a minha certeza de que realmente são poucos os orgãos de divulgação de
informações que nosso povo pode confiar.
Nosso povo acredita cada vez menos em políticos, policiais, médicos, juízes, e
.........
É uma enorme covardia usar o poder de atingir a mente das pessoas através de
veículos de comunicação de massa, e julgar a quem quer que seja, sem dar direito à
defesa.
L. Neto
DIEGO ARREGUI
Medico Naturista
Doctorado en Medicina Biologica
Estimado señor Ricardo galhardo :
Veo que algunos brasileños siguen hechando piedras sobre su tejado.
Soy director de los Laboratorios Biologicos Bioplant dedicado desde hace mas de quince
años a la investigacion sobre el poder curativo de las numerosas plantas medicinales de
nuestro planeta.
Hemos estudiado en profundidad la milenaria bebida Ayahuasca y sus efectos terapeuticos
sobre la salud humana. En la actualidad son varias las clinicas ,hospitales y espacios de
salud que legalmente o con informe favorable del ministerio de salud de cada pais , estan
trabajando con esta milenaria bebida en el tratamiento contra el cancer,
leucemia,sida,cirrosis,linfomas opteniendo notables resultados sin efectos secundarios.
Los indios y ayahuasqueros ya sabian de esta bondad y nosotros solo lo certificamos
cientificamente.
Es sorprendente ver como antiguos drogadictos reincidentes y rebeldes a toda tecnica
convencional , han encontrado su cura y restablecimiento fisico y psiquico con el uso
terapeutico o ritual de esta bebida .Estos centro los encontramos en
España,Perú,Thailandia,California y su trabajo esta ampliamente documentado y respaldado
por la autoridades competentes.
Comprendemos su ignorancia como periodista ante semejante extension cientifica
,Antropologica,medica y vemos en su escrito el total desconocimiento sobre un asunto tan
serio. Este Chá que los indios de sudamerica y organismos comprometidos con la
preservacion de la naturaleza y su cultura milenar cuidan y defienden ante las autoridades
sanitarias y de justicia de varios paises es como una joya milenaria que ustedes como
brasileños deberian de guardar preservar y defender ante las malas publicaciones y las
malas intenciones.
En los siglos pasados la Santa Inquisicion arraso en el nombre de Dios todo el saber
milenar de nuestros ancestros que tambien fueron quemados por ser conocedores de hierbas y
sistemas primitivos de curacion. Ahora no tenemos NADA y le invito a que no cometan la
misma equivocacion ni la misma barbarie.
La Ayahuasca no es una droga, no es adiptiva, no es toxina ni dañina para la salud.
Por el contrario , quien la usa habitualmente vive muchos años saludablemente gracias
a la bondad y riqueda adaptogena de sus principios biologicos, reforzando la inmunidad y
fortaleza celular como demuestran los estudios y la longevidad de los ancianos que la usan
desde la infancia en Peru, Panama, Venezuela, Bolivia, Ecuador
o Brasil.
Ponemos este comunicado a su alcance por que no dudamos que si lo hubiese tenido antes
en sus manos no habria escrito tan desacertado articulo que sin duda a herido la
sensibilidad de usuarios, consumidores y grupos cientificos o estudiosos que como nosotros
nos vemos en la obligacion de llamarle la atencion como hombres dedicados al estudio y
publicacion de algo que si conocemos y es muy serio. Desde nuestro Laboratorio Biologico
legalmente establecido por el ministerio de Sanidad y Consumo de nuestro pais y desde la
Organizacion de investigaciones Medicas y Etno-Botanicas registrada legalmente por el
organismo competente manifestarle nuestro deseo de reflexion para que en una proxima
ocasion se documente mas ampliamente sobre un asunto tan delicado.
Los organos legales en su pais que estudian el uso de este Chá tienen sus puertas
abiertas para quien quiera estudiar seriamente el uso terapeutico o ritual de esta
milenaria escuela de su floresta Amazonica . No vemos tan dificil el acceso a cualquiera
de las iglesias o grupos de estudio que usan la Ayahuasca, sus puertas estan abiertas a la
entrada y a la salida. Gracias a esta libertad muchos estudiosos
,antropologos,medicos,biologos, escritores etc , hemos podido conocer el Chá , para
despues estudiarlo y emplearlo.
Cuiden de sus tesoros que son la herencia del pasado y este no estaba tan depravado y
enfermo como en el tiempo moderno.
Atentamente
DR.Diego Arregui
Medico Naturista
Doctorado en Medicina Biologica
Fabrício Gentio
Causa-me estranheza que a tão conceituada Revista Veja,
reputada de independente, tenha a coragem de publicar artigo tão parcial e sem qualquer
fundamento técnico, como o fez acerca da "Oaska". Recomendo que os editores se
informem mais sobre o assunto. O Ministério da Defesa e da Saúde já realizaram
pesquisas cujas conclusões estão no site dos respectivos Ministérios e que amparam a
autorização legal, conquistada há muito até mesmo perante o Supremo Tribunal Federal.
Os sites da web que discorrem a respeito da "oaska" também primam pela
indicação dos fundamentos jurídicos, legais e históricos que embasaram a legalização
da bebida.
Não menos espanto me causou a forma agressiva, "pré-conceituosa" do autor
de artigo que sequer está revestido de forma jornalística louvável, já que utiliza de
adjetivos "esdrúxulos" incompatível com qualquer profissionalismo sério:
"amarga como o diabo", "lorotas do gênero", "bizarrice",
"cheiro nauseabundo", "lobby eco-xiita". Sem contar agressões
gratuitas e despropositadas ao governo: "solicitar pesquisas e depois jogá-las no
lixo" e a colocação pejorativa de expressões como "povos da floresta".
Não bastassem as agressões que ocorrem ao judeus, nordestinos, homossexuais, é
forçosa a conclusão de que a revista Veja está a fomentar mais uma prática
discriminatória: o extermínios de daimistas e oaskeiros.
Só nos resta uma conclusão: a "VEJA" não é mais a mesma. Deveria buscar
informações mais consistentes e verificar, ao menos, como se comportam as pessoas que
comungam a "bebida" a fim de que seus artigos coloquem sempre os dois lados da
moeda, como fazia antigamente. Até onde sei, já que o contato que tive com as seitas é
de mero pesquisador, não tendo ainda a oportunidade de experimentar referido vegetal, me
parece que são pessoas que conduzem dignamente (até onde sei tem obtido sucesso com a
reabilitação de drogados - desde o cigarro e álcool até drogas pesadas - convivendo os
adeptos em uma sociedade que me pareceu mais justa e ajuda mútua - até crianças bebem a
Oaska).
Espero que o artigo seja a manifestação única do indigitado autor da aberração
"ajornalística" e não expressão da opinião oficial da magazine.
Será que estariam tão equívocados os senhores: Ney Matogrosso, Peninha, Lucélia
Santos, Maitê Proença, General Alberto Cardoso (Ministro-chefe do Gabinete de Segurança
Institucional e Secretário Nacional Anti-drogas), Marina Silva e Tião Viana (Senadores),
D. Jayme Chemello (Presidente da CNBB), Frei Betto e ex-frei Leonardo Boff? Me parece que
estes senhores que provéem de grupos tão distintos e que teriam até interesse
ideológico de verem proibidas a proliferação de seitas tais não se colocariam a favor
da Oaska se não houvesse razões mais do que justas para tanto: a liberdade de culto e de
expressão.
Tomo a ousadia de recomendar ao autor do artigo, cujo nome sequer merece ser
mencionado, o anuário Humanus da editora Sama... me parece que ele atualmente, está
muito mais comprometido com a verdade do que o semanário para o qual tomo a liberdade de
enviar minha manifestação.
Fabrício Gentio, São Paulo
S. C. Neto
Alegrai-vos, irmaos!
Se por um lado e ruim que esse tal de Ricardo Gardenia, ou qual quer que seja
seu nome, escreva um artigo pejorativo relativo a Santa Doutrina, por outro lado e bom,
porque, ao menos eu acredito que venha despertar certa curiosidade em irmaos que sejam
usuarios de drogas, estudiosos em geral, irmaos que estejam procurando luz em seus
caminhos...
Com o Santo Daime em seus caminhos, suas vidas irao mudar para melhor, sendo
assim, parentes e amigos destes irmaos perceberao que no passado, leram um artigo
totalmente absurdo em uma revista que ja foi respeitavel um dia e provavelmente irao
aderir ao Santo Sacramento da Floresta.
Minha iniciacao no Santo Daime foi assim e, conheci diversas historias como a
minha: Fui usuario de cocaina por 1 ano, ouvi falar algo sobre o Santo Daime exatamente
como ''O batato legal'', me interessei e fui ver do que se tratava. Hoje sou fardado a
dois anos, tenho uma vida digna e apenas amor, paz e fraternidade para distribuir. (Gracas
a Deus) !!!
Desejo a todos os irmaos (inclusive ao Ricardo Gardelha) muita luz, paz, amor e
forca na caminhada.
S. C. Neto
ps. Nao guardem sentimentos negativos sobre esse irmao. O Mestre nao quer isso
para nos. E como diz o ditado: Ha males que vem para o bem!
Maurílio Reis
(Fundação Pad. Sebastião Mota de Melo)
funpasmm@mdnet.com.br
Aqui quem comenta é Maurilio Reis,
presidente em exercicio da funpasmm, em rio branco, estado do acre.
Aqui tudo começou, somos a colonia cinco mil, lugar onde padrinho sebastião
mota de melo, começou os seus trabalhos em l974, até hoje o ritual é realizado nas
datas oficiais, eu pessoalmente sou testemunho de toda esta caminhada por ter-me
encontrado com o padrinho em junho deste santo ano de 74. desde este tempo a doutrina, o
Santo Daime vem sendo comentada hora bem hora mal, mas sou testemunho da vitória desta
força. desse tempo todo trago a lembrança que o nosso padrinho sempre disse "que
não se deve responder a nada disso que acontece, isto vive disso, e pra isso eu não dou
alimento", todos nós que encontramos com este espírito sabemos que não é disso
que se vive, vamos usar e viver com o que nos dá a vida.
"Deixemos de grosserias que nós não precisamos disso................
Aproveito para enviar a noticia da chegada da madrinha Rita à fundação onde
fica por 4 dias seguindo viagem para o Rio de janeiro.
LUZ É CONHECIMENTO DENTRO DO CORAÇÃO..............
da fundação
JUAN CARLOS
(RESPONSABLE DA IGREJA DO DAIME EN MADRID/ESPAÑA)
Queridos hermanos:
Acabo de leer el mail de Maurilio y estoy completamente de acordo con ele.
Como journalista profesional en ejercicio hallo que o mejor es no entrar en este
tipo de batallas. Ya nos defenderemos ante quien realmente tenhamos que facerlo. En
journalismo ten un dicho: "a melhor noticia es que no halla noticia" y creo que
se puede aplicar en este caso. O articulo es muito tendencioso, es cierto, y técnicamente
esta muito mal feito (nao da antecedentes, no explica los feitos, no es objetivo porque el
journalista emite suas opinioes personaes para valorar el tema, etcétera) pero si se lee
más con la cabeza que con el coraçao, tampoco lanza injurias terribles. Si nos tiveramos
que denunciar judicialmente al journal por el contenido da noticia tampoco encontraríamos
argumentos para ello. So la calificación de "droga" pode llevar a engano. Pero
o journalista pode argumentar que así esta considerada, agora mesmo, en algunos países
da Europa. Lo que es muito lamentable es el ton despectivo e irónico do mesmo. Creedme,
con todo lo que esta aconteciendo en Europa, podría haber sido muito peor: podría
cuestionar, por exemplo, cual es el papel del Goberno brasileiro en el control de la
"exportación" de Ayahuasca al resto del mundo y cual es la imagen que están
dando en el exterior cuando se compara al Daime con cualquier cártel de narcos
colombianos.
Na minha opiniâo es deixar pasar a historia -a fin de cuentas só es uma
página- e intentar reaccionar despois dos resultados do esse estudo o cuando se produzca
alguma sentencia liberadora del Daime en Europa, coisa que a bom segura acontecerá tarde
o temprano.
Muitas lembranzas para todos
JUAN CARLOS
AZKIA
Caros Irmãos,
Estou percebendo muitas opiniões divergentes no caso da reportagem da veja. Uns acham
que deveríamos ficar calados e outros que deveríamos protestar contra tamanha agressão.
Gostaria de levantar algumas questões que acho relevantes. É bem verdade que de tempos
em tempos somos atacados por aqueles que não compreendem o nosso propósito. E isto é
muito natural. Porém desta vez, a questão extrapola a mera opinião de alguns, pois o
ataque partiu do meio de comunicação de maior repercussão no País. E
também pela primeira vez, houve uma frontal agressão ao Governo Federal na pessoa de seu
Ministro Chefe do Gabinete de Segurança Institucional que entrou em nossa defesa.
Inclusive podemos observar ( conforme bem colocado pelo irmão José Murilo) a ironia do
repórter ao se referir à resposta do Ministro " religião é religião" como
indicativo da fraqueza do governo brasileiro para lidar com o assunto. É
claro que este caso merece uma maior articulação de nossa parte, se queremos evitar de
enfrentar problemas maiores como os que estão enfrentando nossos irmãos na Europa.
Sempre ficamos muito calados aos ataques anteriores por pura sabedoria que nos é
transmitida pela própria Ayahuasca. Porém neste caso, só quero manifestar minha
preocupação por conhecer o poder de manipulação da opinião pública pela maior
revista do pais. Será que termos a opinião da maioria dos brasileiros contra nós seria
"uma boa"? Temos recebido inúmeras mensagens do pessoal na Alemanha e em outros
países, praticamente implorando nosso socorro no sentido de tentar fazer os governantes
de seus países mudarem de ideia inclusive pedindo que enviemos documentos de análises
químicas que provem que o chá Ayahuasca é inofensivo e declarações de autoridades
brasileiras para reforçar suas defesas junto à justiça de seus países. Será que
estamos tão bem estruturados que nada nem ninguém poderia reverter a situação
privilegiada de liberdade de consumo e produção que gozamos atualmente? Não é o caso
de levantar aqui uma polêmica ou acirrar os ânimos contra aqueles que nos atacam mas,
uma exortação às melhores cabeças no sentido de entrarem em ação para simplesmente
proteger nos, para que tenhamos agora e sempre o direito de continuarmos comungando nosso
chá sagrado na legalidade , dentro das normas da justiça dos homens e de Deus. É mais
fácil evitar que remediar. A passividade e a apatia não são características de pessoas
que comungam o chá Ayahuasca. Jesus foi um revolucionário e jamais se acovardou. Todos
juntos somos fortes.
Obrigada pela atenção.
Fiquem na Luz ,na Paz e no Amor.
Azkia.
João Carlos Gastal Junior
Barato legal -- Santa Ignorância.
Não me darei ao trabalho de escrever mais do que meia dúzia de linhas porque
sei que essa revista já recebeu muitas cartas repudiando a infame matéria do Sr.
Galhardo. Só quero exigir que, ao menos, dêem a devida atenção a essas
correspondências. Já que antes de escrever a matéria o Sr. Galhardo não cumpriu sua
obrigação profissional de fazer um levantamento de informações minimamente decente
(sequer leu a excelente entrevista publicada pela própria Veja com o cientista Patrick
Druot), um compromisso mínimo com a ética jornalística exigirá que a revista retifique
os absurdos publicados. Leiam as cartas que estão recebendo de médicos e cientistas,
revejam o que vocês mesmos já publicaram, envergonhem-se da demonstração de
ignorância que deram ao seu público nesta semana e tentem reparar na medida do possível
o grande dano causado.
Atenciosamente,
João Carlos Gastal Junior |
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