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Respostas ao artigo "O barato legal"
Listamos aqui as manifestações recebidas de todas as partes do mundo sobre a matéria da revista "VEJA"

Aqui estão publicadas algumas das manifestações oficiais mais importantes, e também as mensagens enviadas ao nosso grupo online (daime@egroups.com) sobre a matéria da revista "VEJA". Vale à pena dar uma olhada:


Manifestações da Comunidade Online
Vale à pena conhecer como a gente do Santo Daime
se mobilizou frente a este "ataque"
VIVA TODA A IRMANDADE!!!
VIVA A LIBERDADE DO SANTO DAIME!!!

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Flaviano Schneider

Jornalista

Veja diz que em Rio Branco-Ac se pode comprar o chá da Ayauasca a R$ 50,00 o litro. Se a bebida fosse uma droga - em seu sentido pejorativo - como a reportagem dá a entender e sabendo-se que ela é consumida há mais de 70 anos na capital acreana é de se estranhar que não se encontre pessoas viciadas no chá e que não tenha havido uma explosão do tráfico da bebida.

Se a bebida fosse mesmo uma droga é de se esperar que houvesse "bocas"" onde ela fosse comercializada, o que não ocorre por um fato muito simples: não há fregueses interessados em comprar.

Ou seja, só mesmo repórter desinformado como o sr. Galhardo e outros curiosos é que arriscam gastar seu dinheiro para adquirir a bebida fora dos rituais religiosos. O que acontece é que o curioso bebe o produto e nunca mais vai ter interesse em comprar de novo, simplesmente porque a bebida não traz consigo nenhum interesse especial fora das religiões.

Afinal, ninguém gosta de peia e os curiosos que experimentam qualquer gororoba que se vende no Acre - que, aliás, não passam de uma imitação/falsificação da bebida servida nas igrejas - só fazem é entrar na peia que pode ser resumida por uma forte caganeira ou crises de vômito.

Entretanto, toda explicação para defender a bebida sagrada e até mesmo a apresentação de pesquisas sérias já efetuadas parece ser inútil, pois ao repórter não interessa fazer uma reportagem séria e se percebe nitidamente que seu discurso já veio escrito. Por trás do repórter de VEJA existe um interesse, um poderoso lobby de alguém incomodado com a posição de liderança espiritual que o Brasil assume perante o mundo. "Eles" têm o direito de exportar sua cultura, sua religião para nós, como tem ocorrido através do séculos, mas quanto a nós, se eles pudessem, influenciariam o governo brasileiro - que tem sido sábio e prudente na questão - a iniciar uma "inquisição".

Estamos às portas do III Milênio, mas ainda existe muita gente cujo tempo real situa-se na Idade Média.

Não acreditando que a maior revista brasileira possa ter seu rabo preso com esta mentalidade das trevas, prefiro acreditar que Veja, não conseguiu identificar o repórter certo para a matéria certa. Talvez, se a revista escolhesse um repórter acreano, já acostumado a lidar com o assunto, a reportagem tivesse sido verdadeira. Porisso, o desafio está lançado para que VEJA produza uma matéria realmente séria sobre o assunto. Agora, se o repórter, quiser ter condições para falar sobre o assunto, principalmente na parte que toca às religiões, ele precisa participar de um trabalho com o Santo Daime ou de uma sessão na União do Vegetal. Certamente, ele nunca mais vai usar as palavras "lorota" e "bizzarrice" para se referir àquilo em que os ayauasqueiros acreditam.

Flaviano Schneider - Jornalista

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Agnaldo Di Palma
Publicitário

"Como é possível a revista Veja autorizar uma reportagem sem base de conhecimento, e ainda, de uma maneira desrespeitosa, como se as pessoas que   se utilizam do chá sagrado Ayauasca, fossem pessoas desiquilibradas.

Uma revista que se diz imparcial, que é formadora de opiniões, não deveria    permitir que uma reportagem arbitrária como essa fosse publicada antes que    os resultados encomendados pela Secretaria Nacional Anti drogas fossem    concluídos. Mesmo assim, o repórter Ricardo Galhardo, não teve dúvidas,    sentou-se diante de seu micro e, de maneira irresponsável, mandou ver,    “viajou”.

Quero manifestar a minha indignação e, sem se estender muito, dizer ao caro reporter que estamos bastante conscientes sobre o valor sagrado da Ayauasca, por isso, oramos por ele também, para que, além de pedir, no final da reportagem, “Daime, dai-me paciência”, dar, também, compreensão, discernimento.
Paz, Luz, Amor.

Agnaldo Moraes da Palma - Publicitário.

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LEO ARTESE

Prezados Senhores :

Confesso que cada vez mais, passo a desconfiar da ética, das intenções e da qualidade das informações prestadas pela imprensa em nosso país. Fiquei na duvida , se deveria escrever ou não, pois da forma desrespeitosa que o jornalista se refere a uma bebida ancestral compartilhada por milhares de pessoas no mundo todo, utilizada em práticas religiosas há mais de 3.000 anos, me leva a desconfiar tratar-se de uma provocação de quem quer arrumar uma confusão para chamar atenção e vender revistas, ao invés de um profissional sério que sabe da responsabilidade de informar a opinião pública. Espero que todos nós que, indignados com as calúnias e a ignorância típica daqueles que manipulam a mente de seus leitores com sensacionalismos baratos, não estejamos caindo numa vil armadilha.

Atualmente muitos profissionais sérios entre os quais psicólogos, psiquiatras, médicos, administradores, terapeutas, antropólogos, físicos, biólogos, farmacêuticos, educadores, etc., participam das diversas linhas espiritualistas ligadas a ayauasca e também outras plantas expansoras da consciência. Não somos um grupo de desinformados comandados por um guru ou por um fanático religioso.

Há um centro em Tarapoto, no Peru dirigido há anos pelo médico frances Jaques Mabit, especializado na cura e reabilitação de pacientes dependentes de drogas e outras doenças como câncer, aids e etc.Atualmente recebe pessoas do mundo inteiro, e a base do trabalho é a ingestão da ayauasca. O centro chama-se Centro de Rehabilitacion de Toxicomanos y de Investigacion de las Medicinas Tradicionales " Takiwasi ". É formado da união de médicos, cientistas e curadores nativos.

Nos EUA existe a Native American Church, que usa como sacramento o cacto peiote ( difundido nos livros de Castañeda).

As chamadas Plantas de Poder estavam e estão presentes nas cerimôniais de povos xamânicos espalhados por todos os continentes. As obras de Castañeda ampliaram o conhecimento sobre plantas de poder na nossa civilização moderna, mas, também aparecem em Escrituras Sagradas. Sabe-se que Sacerdotes Védicos utilizavam a bebida Soma, e que Salomão era um mestre no conhecimento de algumas. Vários outros autores, cientistas escreveram sobre os enteógenos, tais como o físico Fred Alan Wolf ( doutor em física) , Terence Mackena, Bruce Lamb, Aldous Huxley, Patrick Drout ( que já foi entrevistado pela Veja ), J.J.Benitez, entre outros.

Aqui no Brasil um grupo de médicos de uma das mais importantes faculdades de medicina do nosso país, tem se reunido e acompanhado vários casos, com índices de recuperação espantosos no que diz respeito à drogados e alcóolatras.

Poderia dar varias referências, mas talvez a maior é que participo de trabalhos espirituais com a bebida há 10 anos, sou terapeuta, consultor, escritor, pai de família. Sou uma pessoa de muitas responsabilidades, trabalho duro na matéria, não fico viajando e não tenho tempo nem interêsse em tirar baratos.

Essa matéria coloca todos nós numa posição difícil perante nossos parentes, vizinhos, colegas de trabalhos, que nos olham como se fôssemos doidos, ou viciados em algo. Pode fazer até com que nossos filhos sejam discriminados pelos seus colegas. Quem paga por essa irresponsabilidade, por essa insensibilidade ?

Não praticamos proselitismos, não ficamos por aí distribuindo papeizinhos, e nem colocamos faixas ou cartazes em nossos centros prometendo a salvação. Quanto a lamentavel afirmação desse médico Dartiu sobre o risco de vida, saibam que em 3.000 anos de utilização, não há sequer um registro de alguém que tenha chegado a óbito devido a ingestão da bebida.

Seu jornalista compara a bebida com cocaina, crack, etc.. Da minha parte passo a desacreditar da veracidade das matérias dessa revista.

Somos um povo pacífico, vivemos de nosso trabalho, não prejudicamos ninguém. Sonhamos com um mundo melhor, e se estamos nesse caminho é porque nos trouxe resultados que outras crencas não nos trouxeram. Queremos garantido o direito de praticar uma linha espiritual que acreditamos, não representamos ameaça a nenhuma religião, somos cristãos, pagamos impostos, praticamos a ajuda para com o próximo.

Recebemos em nossos centros doentes que a sociedade já abandonou. Pessoas sem esperança, que precisam acreditar em algo maior para recuperar a motivação de viver. Porque nos atacar desse jeito ?

Eu não sei qual é o sistema de crenças do jornalista, muito embora ele conheça até o gosto amargo do diabo, e diz que dimensão divina é uma lorota. Me parece ser uma pessoa tão amarga quanto ao gosto que ele diz conhecer.

Gostaria que vocês pudessem entrevistar o grande número de pessoas que se curaram através da bebida, mas sei que isso não vende revista e esbarra em fortes preconceitos, interêsses e paradigmas. Estou decepcionado com a revista pela banalização e pela superficialidade com que trata de um assunto sério para milhares de pessoas .

Num momento em que se discute o equilíbrio mental, a ética, a humanidade, as intenções, de um famoso representante do jornalismo no Brasil, ler essa matéria aumenta mais ainda a minha certeza de que realmente são poucos os orgãos de divulgação de informações que nosso povo pode confiar.

Nosso povo acredita cada vez menos em políticos, policiais, médicos, juízes, e .........

É uma enorme covardia usar o poder de atingir a mente das pessoas através de veículos de comunicação de massa, e julgar a quem quer que seja, sem dar direito à defesa.

L. Neto

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DIEGO ARREGUI
Medico Naturista
Doctorado en Medicina Biologica

Estimado señor Ricardo galhardo :

Veo que algunos brasileños siguen hechando piedras sobre su tejado.

Soy director de los Laboratorios Biologicos Bioplant dedicado desde hace mas de quince años a la investigacion sobre el poder curativo de las numerosas plantas medicinales de nuestro planeta.

Hemos estudiado en profundidad la milenaria bebida Ayahuasca y sus efectos terapeuticos sobre la salud humana. En la actualidad son varias las clinicas ,hospitales y espacios de salud que legalmente o con informe favorable del ministerio de salud de cada pais , estan trabajando con esta milenaria bebida en el tratamiento contra el cancer, leucemia,sida,cirrosis,linfomas opteniendo notables resultados sin efectos secundarios.

Los indios y ayahuasqueros ya sabian de esta bondad y nosotros solo lo certificamos cientificamente.

Es sorprendente ver como antiguos drogadictos reincidentes y rebeldes a toda tecnica convencional , han encontrado su cura y restablecimiento fisico y psiquico con el uso terapeutico o ritual de esta bebida .Estos centro los encontramos en España,Perú,Thailandia,California y su trabajo esta ampliamente documentado y respaldado por la autoridades competentes.

Comprendemos su ignorancia como periodista ante semejante extension cientifica ,Antropologica,medica y vemos en su escrito el total desconocimiento sobre un asunto tan serio. Este Chá que los indios de sudamerica y organismos comprometidos con la preservacion de la naturaleza y su cultura milenar cuidan y defienden ante las autoridades sanitarias y de justicia de varios paises es como una joya milenaria que ustedes como brasileños deberian de guardar preservar y defender ante las malas publicaciones y las malas intenciones.

En los siglos pasados la Santa Inquisicion arraso en el nombre de Dios todo el saber milenar de nuestros ancestros que tambien fueron quemados por ser conocedores de hierbas y sistemas primitivos de curacion. Ahora no tenemos NADA y le invito a que no cometan la misma equivocacion ni la misma barbarie.

La Ayahuasca no es una droga, no es adiptiva, no es toxina ni dañina para la salud.

Por el contrario , quien la usa habitualmente vive muchos años saludablemente gracias a la bondad y riqueda adaptogena de sus principios biologicos, reforzando la inmunidad y fortaleza celular como demuestran los estudios y la longevidad de los ancianos que la usan desde la infancia en Peru, Panama, Venezuela, Bolivia, Ecuador o Brasil.

Ponemos este comunicado a su alcance por que no dudamos que si lo hubiese tenido antes en sus manos no habria escrito tan desacertado articulo que sin duda a herido la sensibilidad de usuarios, consumidores y grupos cientificos o estudiosos que como nosotros nos vemos en la obligacion de llamarle la atencion como hombres dedicados al estudio y publicacion de algo que si conocemos y es muy serio. Desde nuestro Laboratorio Biologico legalmente establecido por el ministerio de Sanidad y Consumo de nuestro pais y desde la Organizacion de investigaciones Medicas y Etno-Botanicas registrada legalmente por el organismo competente manifestarle nuestro deseo de reflexion para que en una proxima ocasion se documente mas ampliamente sobre un asunto tan delicado.

Los organos legales en su pais que estudian el uso de este Chá tienen sus puertas abiertas para quien quiera estudiar seriamente el uso terapeutico o ritual de esta milenaria escuela de su floresta Amazonica . No vemos tan dificil el acceso a cualquiera de las iglesias o grupos de estudio que usan la Ayahuasca, sus puertas estan abiertas a la entrada y a la salida. Gracias a esta libertad muchos estudiosos ,antropologos,medicos,biologos, escritores etc , hemos podido conocer el Chá , para despues estudiarlo y emplearlo.

Cuiden de sus tesoros que son la herencia del pasado y este no estaba tan depravado y enfermo como en el tiempo moderno.

Atentamente

DR.Diego Arregui
Medico Naturista
Doctorado en Medicina Biologica

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Fabrício Gentio

Causa-me estranheza que a tão conceituada Revista Veja, reputada de independente, tenha a coragem de publicar artigo tão parcial e sem qualquer fundamento técnico, como o fez acerca da "Oaska". Recomendo que os editores se informem mais sobre o assunto. O Ministério da Defesa e da Saúde já realizaram pesquisas cujas conclusões estão no site dos respectivos Ministérios e que amparam a autorização legal, conquistada há muito até mesmo perante o Supremo Tribunal Federal.

Os sites da web que discorrem a respeito da "oaska" também primam pela indicação dos fundamentos jurídicos, legais e históricos que embasaram a legalização da bebida.

Não menos espanto me causou a forma agressiva, "pré-conceituosa" do autor de artigo que sequer está revestido de forma jornalística louvável, já que utiliza de adjetivos "esdrúxulos" incompatível com qualquer profissionalismo sério: "amarga como o diabo", "lorotas do gênero", "bizarrice", "cheiro nauseabundo", "lobby eco-xiita". Sem contar agressões gratuitas e despropositadas ao governo: "solicitar pesquisas e depois jogá-las no lixo" e a colocação pejorativa de expressões como "povos da floresta".

Não bastassem as agressões que ocorrem ao judeus, nordestinos, homossexuais, é forçosa a conclusão de que a revista Veja está a fomentar mais uma prática discriminatória: o extermínios de daimistas e oaskeiros.

Só nos resta uma conclusão: a "VEJA" não é mais a mesma. Deveria buscar informações mais consistentes e verificar, ao menos, como se comportam as pessoas que comungam a "bebida" a fim de que seus artigos coloquem sempre os dois lados da moeda, como fazia antigamente. Até onde sei, já que o contato que tive com as seitas é de mero pesquisador, não tendo ainda a oportunidade de experimentar referido vegetal, me parece que são pessoas que conduzem dignamente (até onde sei tem obtido sucesso com a reabilitação de drogados - desde o cigarro e álcool até drogas pesadas - convivendo os adeptos em uma sociedade que me pareceu mais justa e ajuda mútua - até crianças bebem a Oaska).

Espero que o artigo seja a manifestação única do indigitado autor da aberração "ajornalística" e não expressão da opinião oficial da magazine.

Será que estariam tão equívocados os senhores: Ney Matogrosso, Peninha, Lucélia Santos, Maitê Proença, General Alberto Cardoso (Ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional e Secretário Nacional Anti-drogas), Marina Silva e Tião Viana (Senadores), D. Jayme Chemello (Presidente da CNBB), Frei Betto e ex-frei Leonardo Boff? Me parece que estes senhores que provéem de grupos tão distintos e que teriam até interesse ideológico de verem proibidas a proliferação de seitas tais não se colocariam a favor da Oaska se não houvesse razões mais do que justas para tanto: a liberdade de culto e de expressão.

Tomo a ousadia de recomendar ao autor do artigo, cujo nome sequer merece ser mencionado, o anuário Humanus da editora Sama... me parece que ele atualmente, está muito mais comprometido com a verdade do que o semanário para o qual tomo a liberdade de enviar minha manifestação.

Fabrício Gentio, São Paulo

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S. C. Neto

Alegrai-vos, irmaos!

Se por um lado e ruim que esse tal de Ricardo Gardenia, ou qual quer que seja seu nome, escreva um artigo pejorativo relativo a Santa Doutrina, por outro lado e bom, porque, ao menos eu acredito que venha despertar certa curiosidade em irmaos que sejam usuarios de drogas, estudiosos em geral, irmaos que estejam procurando luz em seus caminhos...

Com o Santo Daime em seus caminhos, suas vidas irao mudar para melhor, sendo assim, parentes e amigos destes irmaos perceberao que no passado, leram um artigo totalmente absurdo em uma revista que ja foi respeitavel um dia e provavelmente irao aderir ao Santo Sacramento da Floresta.

Minha iniciacao no Santo Daime foi assim e, conheci diversas historias como a minha: Fui usuario de cocaina por 1 ano, ouvi falar algo sobre o Santo Daime exatamente como ''O batato legal'', me interessei e fui ver do que se tratava. Hoje sou fardado a dois anos, tenho uma vida digna e apenas amor, paz e fraternidade para distribuir. (Gracas a Deus) !!!

Desejo a todos os irmaos (inclusive ao Ricardo Gardelha) muita luz, paz, amor e forca na caminhada.

S. C. Neto

ps. Nao guardem sentimentos negativos sobre esse irmao. O Mestre nao quer isso para nos. E como diz o ditado: Ha males que vem para o bem!

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Maurílio Reis

(Fundação Pad. Sebastião Mota de Melo)
funpasmm@mdnet.com.br

Aqui quem comenta é Maurilio Reis,
presidente em exercicio da funpasmm, em rio branco, estado do acre.

Aqui tudo começou, somos a colonia cinco mil, lugar onde padrinho sebastião mota de melo, começou os seus trabalhos em l974, até hoje o ritual é realizado nas datas oficiais, eu pessoalmente sou testemunho de toda esta caminhada por ter-me encontrado com o padrinho em junho deste santo ano de 74. desde este tempo a doutrina, o Santo Daime vem sendo comentada hora bem hora mal, mas sou testemunho da vitória desta força. desse tempo todo trago a lembrança que o nosso padrinho sempre disse "que não se deve responder a nada disso que acontece, isto vive disso, e pra isso eu não dou alimento", todos nós que encontramos com este espírito sabemos que não é disso que se vive, vamos usar e viver com o que nos dá a vida.

"Deixemos de grosserias que nós não precisamos disso................

Aproveito para enviar a noticia da chegada da madrinha Rita à fundação onde fica por 4 dias seguindo viagem para o Rio de janeiro.

LUZ É CONHECIMENTO DENTRO DO CORAÇÃO..............

da fundação

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JUAN CARLOS
(RESPONSABLE DA IGREJA DO DAIME EN MADRID/ESPAÑA)

Queridos hermanos:

Acabo de leer el mail de Maurilio y estoy completamente de acordo con ele.

Como journalista profesional en ejercicio hallo que o mejor es no entrar en este tipo de batallas. Ya nos defenderemos ante quien realmente tenhamos que facerlo. En journalismo ten un dicho: "a melhor noticia es que no halla noticia" y creo que se puede aplicar en este caso. O articulo es muito tendencioso, es cierto, y técnicamente esta muito mal feito (nao da antecedentes, no explica los feitos, no es objetivo porque el journalista emite suas opinioes personaes para valorar el tema, etcétera) pero si se lee más con la cabeza que con el coraçao, tampoco lanza injurias terribles. Si nos tiveramos que denunciar judicialmente al journal por el contenido da noticia tampoco encontraríamos argumentos para ello. So la calificación de "droga" pode llevar a engano. Pero o journalista pode argumentar que así esta considerada, agora mesmo, en algunos países da Europa. Lo que es muito lamentable es el ton despectivo e irónico do mesmo. Creedme, con todo lo que esta aconteciendo en Europa, podría haber sido muito peor: podría cuestionar, por exemplo, cual es el papel del Goberno brasileiro en el control de la "exportación" de Ayahuasca al resto del mundo y cual es la imagen que están dando en el exterior cuando se compara al Daime con cualquier cártel de narcos colombianos.

Na minha opiniâo es deixar pasar a historia -a fin de cuentas só es uma página- e intentar reaccionar despois dos resultados do esse estudo o cuando se produzca alguma sentencia liberadora del Daime en Europa, coisa que a bom segura acontecerá tarde o temprano.

Muitas lembranzas para todos

JUAN CARLOS

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AZKIA

Caros Irmãos,

Estou percebendo muitas opiniões divergentes no caso da reportagem da veja. Uns acham que deveríamos ficar calados e outros que deveríamos protestar contra tamanha agressão. Gostaria de levantar algumas questões que acho relevantes. É bem verdade que de tempos em tempos somos atacados por aqueles que não compreendem o nosso propósito. E isto é muito natural. Porém desta vez, a questão extrapola a mera opinião de alguns, pois o ataque partiu do meio de comunicação de maior repercussão no País. E também pela primeira vez, houve uma frontal agressão ao Governo Federal na pessoa de seu Ministro Chefe do Gabinete de Segurança Institucional que entrou em nossa defesa. Inclusive podemos observar ( conforme bem colocado pelo irmão José Murilo) a ironia do repórter ao se referir à resposta do Ministro " religião é religião" como indicativo da fraqueza do governo brasileiro para lidar com o assunto. É claro que este caso merece uma maior articulação de nossa parte, se queremos evitar de enfrentar problemas maiores como os que estão enfrentando nossos irmãos na Europa. Sempre ficamos muito calados aos ataques anteriores por pura sabedoria que nos é transmitida pela própria Ayahuasca. Porém neste caso, só quero manifestar minha preocupação por conhecer o poder de manipulação da opinião pública pela maior revista do pais. Será que termos a opinião da maioria dos brasileiros contra nós seria "uma boa"? Temos recebido inúmeras mensagens do pessoal na Alemanha e em outros países, praticamente implorando nosso socorro no sentido de tentar fazer os governantes de seus países mudarem de ideia inclusive pedindo que enviemos documentos de análises químicas que provem que o chá Ayahuasca é inofensivo e declarações de autoridades brasileiras para reforçar suas defesas junto à justiça de seus países. Será que estamos tão bem estruturados que nada nem ninguém poderia reverter a situação privilegiada de liberdade de consumo e produção que gozamos atualmente? Não é o caso de levantar aqui uma polêmica ou acirrar os ânimos contra aqueles que nos atacam mas, uma exortação às melhores cabeças no sentido de entrarem em ação para simplesmente proteger nos, para que tenhamos agora e sempre o direito de continuarmos comungando nosso chá sagrado na legalidade , dentro das normas da justiça dos homens e de Deus. É mais fácil evitar que remediar. A passividade e a apatia não são características de pessoas que comungam o chá Ayahuasca. Jesus foi um revolucionário e jamais se acovardou. Todos juntos somos fortes.

Obrigada pela atenção.

Fiquem na Luz ,na Paz e no Amor.

Azkia.

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João Carlos Gastal Junior

Barato legal -- Santa Ignorância.

Não me darei ao trabalho de escrever mais do que meia dúzia de linhas porque sei que essa revista já recebeu muitas cartas repudiando a infame matéria do Sr. Galhardo. Só quero exigir que, ao menos, dêem a devida atenção a essas correspondências. Já que antes de escrever a matéria o Sr. Galhardo não cumpriu sua obrigação profissional de fazer um levantamento de informações minimamente decente (sequer leu a excelente entrevista publicada pela própria Veja com o cientista Patrick Druot), um compromisso mínimo com a ética jornalística exigirá que a revista retifique os absurdos publicados. Leiam as cartas que estão recebendo de médicos e cientistas, revejam o que vocês mesmos já publicaram, envergonhem-se da demonstração de ignorância que deram ao seu público nesta semana e tentem reparar na medida do possível o grande dano causado.

Atenciosamente,
João Carlos Gastal Junior


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