Ayahuasca como Patrimonio Cultural
Desde 2009, paralelamente com a iniciativa de outros centros tradicionais do Acre (Barquinha, UDV e Alto Santo), encaminhamos via Secretaria de Cultura do Estado do Amazonas pedido similar ao que foi feito em Rio Branco ao então ministro Gilberto Gil.
Em 2010 foi realizado um seminário intitulado Ayahuasca e políticas públicas, onde este tema foi novamente colocado. No meio a este debate, intensificou-se uma polêmica em torno da posição destas entidades tradicionalistas no sentido de se auto intitularem como as únicas entidades tradicionais e classificando todas as demais, inclusive a linhagem do padrinho Sebastião como neo-ayahuasqueiras. Diga-se de passagem contrariando os critérios que levaram as autoridades da SENAD e o meio acadêmico em nos considerar, para efeito de composição do GMT/CONAD (grupo que regulamentou o uso religioso da Ayahuasca), a 4ª linha tradicional.
O MinC, Ministério da Cultura considerou que o processo deveria ser mais inclusivo, absorvendo, além dos demais grupos ayahuasqueiros, os povos indígenas, a quem de direito caberiam até mesmo o direito de encabeçar a lista dos detentores deste patrimônio cultural e espiritual da Ayahuasca.
Em 2011 foi realizada uma visita ao Céu do Mapiá do grupo encarregado em fazer o primeiro levantamento para o processo de registro da ayahuasca como um bem cultural da nação brasileira.