Notícias sobre a Doutrina
Nº 1577 - 22 de dezembro de 1999
Cura natural
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A floresta amazônica é o jardim de Maria Alice Freire, 46 anos. E ela faz muito
bom proveito disso. Nascida no Rio de Janeiro, ela mora há 12 anos perto do Céu do
Mapiá e hoje é a responsável pelo Centro Medicina da Floresta, onde pesquisa o poder
curativo de plantas. Com uma equipe de 12 funcionários, produz dezenas de medicamentos,
entre tinturas, extratos, pomadas e florais. O arsenal combate doenças de pele,
respiratórias, digestivas e infecto-contagiosas e moléstias como hanseníase, hepatite,
malária, verminose, disenteria, anemia, febre e gripe. A floresta é um manancial
de cura inesgotável, afirma ela. Quando chegou, Maria Alice achou um absurdo que o
povo da mata não aproveitasse essa riqueza. Eles se tratavam numa cidade que fica a
dois dias de viagem e ainda com remédios com data vencida, refugos..., recorda.
Em dois anos de trabalho, diz ela, seu esforço trouxe a comunidade de volta à
farmácia amazônica. Os medicamentos são passados de graça para a população local,
só cobramos de visitantes, que é quem tem dinheiro. Ela afirma estar
devolvendo ao povo da mata o que é dele. A sabedoria é da floresta. Eu procuro
preservar o conhecimento dos nativos, diz ela, que ao longo dos anos foi discípula
de anciões da floresta e de pajés indígenas. Tudo tem uma boa dose de intuição.
Não sou médica, por isso todo o procedimento é na prática. Provo tudo que faço, sou
minha própria cobaia.
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